quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

SESSÃO DE TERAPIA DE EMDR(.AUTO-TERAPIA E O CAMINHO PARA A CURA DA DOR EMOCIONAL)



O que é o EMDR?
O método foi desenvolvido nos Estados Unidos no final dos anos 80 pela psicóloga Francine Shapiro, que criou o EMDR Institute na Califórnia. O nome deve-se ao fato de que o método induz a estimulação seletiva dos hemisférios cerebrais, região onde se encontra armazenada a das lembranças dolorosas. Inicialmente, o método foi utilizado para tratar de traumas emocionais e as seqüelas provocadas por Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Desde então, as possibilidades de intervenção têm-se ampliado, sendo aplicada nas mais diversas situações como luto, tristeza excessiva, sofrimentos, auto-estima, fobias, pânico, dependências, depressões, ansiedade, culpa, ...

O que é trauma e como saber identificá- lo?
Um bom indício da existência do trauma é a impressão de que a experiência passada insiste em permanecer no . Basta à pessoa lembrar-se do evento perturbador, mesmo que sem querer, para que uma emoção marcante, negativos e/ou nítidas se intensifiquem. O assunto reluta em virar passado.

O que acontece com a memória em situação de trauma?
A memória traumática difere da memória comum. Ao ser indagado sobre o cardápio do almoço de quinta-feira da semana passada, um indivíduo provavelmente responderia: "Não tenho a menor idéia!". Neste caso, a memória dispersou-se no passado. A memória do trauma, contudo, guarda detalhes visuais, às vezes auditivos, às vezes físicos, às vezes emocionais, como se tivesse ocorrido há pouco . O indivíduo pode lembrar-se dos sons ambientes, dos talheres, das , do sabor dos . A memória fica, portanto, registrada e congelada no cérebro, principalmente no hemisfério direito, grande responsável por administrar nossas emoções. Por outro lado, as
ferramentas que nos permitem conferir novo significado à experiência e deixá-la finalmente no passado se encontram no hemisfério esquerdo, responsável por nossa objetividade e racionalidade.

Como o EMDR funciona?
A focalização de elementos da memória traumática e a estimulação bilateral (visual, auditiva ou tátil) promovem o ?diálogo? entre os hemisférios cerebrais e a ?metabolização? ( reprocessamento) do trauma. Em pouco tempo, o indivíduo tem a sensação de maior distanciamento da perturbação traumática. Espontaneamente começa a reavaliar a experiência a partir de uma perspectiva mais otimista. É comum que após o reprocessamento a lembrança do que antes era uma morte traumática perde seu poder de ferir e a pessoa é capaz de resgatar as lembranças de bons momentos. A partir dessas conquistas, a pessoa organiza-se melhor, passa a desfazer-se de sentimentos de culpa inadequados, consegue planejar um futuro melhor, a se permitir desejar coisas boas para si.

Pode ser utilizada em:
Ansiedade;
Depressão;
Sofrimentos;
Auto-estima;
Culpa;
Manejo de dor crônica;
Luto;
Fobias e desordem de pânico; Síndrome do trauma crônico; Somatizações;
Instalação de recursos positivos e outros.
Ajuda também a promover melhoria de desempenho profissional, artístico e criativo.

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